literatura: a visão de vários mundos

Fernando Antonio Nogueira Pessoa(13/05/1888) é um dos autores mais complexos e indecifráveis da literatura portuguesa por alcançar uma persoanalidade insólida e de caráter múltiplo, deixando o rastro de heterônimos capazes de mostrar a genealidade de tal proeza artistica do século XX. Desse modo o poeta assume personalidades humanas com visões do passado, presente e futuro. Temos a prova desse contexto nos seguintes versos:
"Multipliquei-me, para me sentir,
Para me sentir, precisei sentir tudo,
Transbordei-me, não fiz senão extravasar-me"
É através dos heterônimos de Fernando Pessoa que o mesmo paga um alto preço. Sendo assim essa multiplicação interfere na personalidade do próprio Pessoa. Com isso acontece a despersonalização enquanto sujeito.Segundo Massaud Moisés:
Os heterônimos constituem, por isso, meios de conhecer a complexidade do real, impossível para uma única pessoa. O poeta não poderia, obviamente, multiplicar-se um número igual aos seres viventes nas três dimensões temporais. Em vista disso, multiplica-se em heterônimos-símbolos, como se lhe fosse possível chegar a cosmoviões arquetípicas, incapazes de se expressar como tal.(334:2009).
Vejamos seus três principais heterônimos:
Alberto Caeiro: Poeta do campo, seu dom de escrever poesia nasce por natureza.
Ricardo Reis: simboliza a parte humanística de enchergar o mundo.
Álvaro de Campos: este tem espírito moderno. E algnus que ficaram incompletos ou meramentes esboçados: Bernado Soares, Alexander Search, que escrevia em inglês, Vicente Guedes etc.
Poesia ortônoma: escrita por Pessoa ele-mesmo. Ele tem o caráter lírico, bem como dialético, forte predominância barroca.
Referência: A literatura Portuguesa, Massaud Moisés,36 edição, Cultrix,2009